quarta-feira, 15 de julho de 2015

Imagine Louis Tomlinson - Não tô bem

 
Você on.

Estava no quarto pensando em morrer, encarei o teto e repassei a cena de novo em minha mente mais viva que nunca. Como o mundo é esquisito e injusto... Estava sofrendo bullying, por simplesmente ser magra demais. O que era uma idiotice total, mas as pessoas acham que se sente melhor ao julgar e humilhar as outras. Não tenho anorexia ou bulinia, que saco.

Percebi que o meu celular estava tocando e que era de um número desconhecido, simples esperei o terceiro toque pra resolver atender.

- Que bonito! Pensei que tivesse esquecido que existe celular. - Fiquei calada do outro lado da linha. Eu me recuso a falar com Louis Tomlinson depois dá vergonha que passei. Ele deveria pelo menos me defender, mas não. Ficou parado me olhando de um jeito estranho, enquanto eu era bombardeada pelos monstros daquele inferno de escola. - Eu tô ouvindo a sua respiração. Se não quiser falar comigo, pelo menos fingi que a ligação caiu. - Suspirei pesadamente e contei até dez.
- Não. Não vou fingir que caiu.- Falei fitando o teto bege.
-Tô ligado pra avisar que tô passando na sua casa pra te levar ao cinema, quer queira ou não. E vou passar dias plantado na sua casa se for necessário, acho que vou levar um saco de dormir. - Ele não tá falando sério.
- Não posso ir. - Ele riu do outro lado.
- Me de um bom motivo. - Nada veio a mente.
- Vê se não demora. - Eu Tinha certeza que ele estaria fazendo uma dancinha ridícula da vitória.

Tomei banho, e coloquei um saia de couro preto com uma blusa branca fina com uma jaqueta preta também e um vans galáxia. Coloquei uma maquiagem básica e isso tudo foi o tempo de Louis chegar. Corri e abri a porta.

- Pronta?
- Pronta!

Andamos um do lado do outro em silêncio. Sugeri que pegássemos um táxi, mas ele ignorou meu comentário. Ele pegou o iPhone e começou a digitar, e voltou o aparelho ao bolso. Andamos mais alguns quarteirões até uma casa amarela, na qual ele se direcionou abrindo a porta.

- Vem!? Eu moro aqui. - Falou calmo e o segui, passamos por uma sala ampla, e depois pela cozinha chegando ao quintal, que havia algumas almofadas no chão em cima de um lençol branco, e um pouco na frente tinha tela e projetor em uma mesinha. E tinha um balde de pipoca igual os do cinema, copos com Guarana.
- O quê é isso?
- O meu pedido de desculpas. - Ele pegou minha mão e me guiou até o local que preparava, e sentamos um do lado do outro e ele apertou um botão e o filme começou a rodar. - L'amor che move il sole e l'altre stelle. - Sussurrou, e fiz careta. Não sabia o que tinha falado. - É italiano, Dante . - Respondeu, parecendo ler minha mente.
- Eu não sei lar italiano. - Ele riu debochado.
- Significa - explicou -, que o amor é a força mais poderosa do mundo. Que o amor pode fazer qualquer coisa. - O coração acelerou do nada. - Me desculpe por não ter feito nada. Eu não tive reação. Mas uma coisa é certa. - Ele ficou a poucos centímetros do meu rosto e o peito subia e descia com pressa. - Eu gosto de você de qualquer forma ou jeito, não me importo com o que dizem ou pensem de você. Você é a última peça do meu quebra-cabeça. - Me inclinei pra colar nosso lábios, e foi o melhor beijo de todos.
- E voce é a minha. - Selei os nossos lábios de novo. - Filme?
- Beijos?
- Filme! - Rimos juntos e assistimos o meu filme predileto " Os Instrumentos Mortais Cidade dos Ossos " e tivemos longas sessões de beijos rsrs
 
Você off 

Fim
Sei que não ficou muito bom, mas aí tá, depois postou o outro

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